O amor com respeito, sem egoísmo, sem comodismo deve ser também um amor que educa, orienta e exige. Esse é o princípio que deve nos conduzir e permear todos os outros princípios básicos e éticos do Amor-Exigente.
É preciso ter clareza sobre:
– O que é educar? Educar é tirar de dentro e trazer para fora o melhor da pessoa.
– Visando à educação ou reeducação segura e assertiva deve-se definir o caminho a seguir. Ela funciona, dá certo, mas necessita ser vivida, praticada.
– O que é orientar? É saber direcionar os filhos para o rumo certo; o que naturalmente perpassa por uma identidade pessoal e familiar, assim como, pelo comportamento que se mostra quanto a responsabilidade social e a espiritualidade.
– O que é exigir? Exigir é disciplinar, é dar limites com ordem, autoridade e firmeza. Tendo objetivos bem claros, sabendo onde quer chegar.
Dona Mara diz ainda que nesses anos de Amor-Exigente aprendeu muita coisa e gostaria de compartilhar com todos o que compreende sobre amor:
– O amor de mãe, com sua intuição, sabe o que é melhor para seus filhos e deve seguir aquilo que sente e percebe em seu coração.
– O amor pode ser passivo. É muito cômodo um sentimento assim: imanifesto, que você sente, tem consciência dele, mas não o expressa em palavras, nem em ações, o que não causa arrependimento ou culpa.
– O amor é ativo; quando se mostra todo o tempo, é provocador e se faz notar pela completa interação e envolvimento com o outro. Esse amor deve ser absolutamente comprometido com a generosidade e o perdão.
– Se as coisas se complicam; aprendi que tudo o que é mais simples é o que se mostra mais verdadeiro, mais correto.
– Para nos ajudar em situações de dificuldade e fragilidade a resposta é a espiritualidade. A verdadeira espiritualidade nos faz ver a presença operante de Deus e facilita a consciência de nosso aperfeiçoamento pessoal que traz a garantia de agir bem e se educar para educar o outro. O verdadeiro amor deve tornar a pessoa tão forte, que ela seja capaz de se defender do mal e combatê-lo onde quer que esteja pela vida afora.
