A situação não é de agora, mas piorou nos últimos dias devido a uma mobilização dos agentes da Receita Federal que exigem a reestruturação de carreira. Enquanto os servidores federais desaceleram as atividades, exportadoras e caminhoneiros sofrem com a paralisação nas aduanas e portos.
Em Santa Helena, por exemplo, os caminhões são liberados apenas 72 horas após a chegada na aduana o que gera atraso no transporte de grãos, prejuízo financeiro aos caminhoneiros, pois com o tempo perdido poderiam estar realizando outros fretes, além da superlotação no Porto Internacional e indignação.
Em Foz do Iguaçu, até terça-feira (08), mais de 2.500 caminhões aguardavam para atravessar a fronteira Brasil/Paraguai, devido a operação da Receita Federal.
Informações repassadas ao Costa Oeste News, dão conta de que a travessia via Lago de Itaipu está fraca para as transportadoras e muitos caminhoneiros seguiram ao Mato Grosso para auxiliar na safra da soja. Atualmente o porto possui uma média de 100 caminhões ao dia, número relativamente grande se relacionado ao espaço aduaneiro.
Ainda segundo informações extraoficiais repassadas ao jornalismo do Costa Oeste News, a mobilização dos agentes da Receita Federal e seus auditores deve seguir até o final do mês de abril, o que deve agravar ainda mais o despacho de caminhões, tudo o que o caminhoneiro não quer.
Fonte: Costa Oeste News
