Nesta segunda-feira (30), um vídeo mostrando o que parece ser uma abordagem feita por militares a um caminhão que transporta trabalhadores, circulou pelos grupos de WhatsApp da região.
No vídeo, os homens que supostamente estão sendo revistados, se encontram em situação vexatória, tendo que erguer a camisa, abaixar as calças e tirar os calçados para serem revistados em via pública, enquanto veículos e pedestres passam pelo local.
O fato foi gravado na rodovia que cruza a cidade de Santa Helena, nas proximidades do local conhecido como “Curva do Ogregon”. Veja o vídeo abaixo:
No início da noite a Marinha do Brasil informou que tomou conhecimento de um vídeo contendo imagens de revista pessoal sendo executada por integrantes da força. Que os militares estão desenvolvendo a operação Ágata Arco Sul-Sudeste 2022 e que um procedimento administrativo foi instaurado para apurar as circunstancias do ocorrido e elucidar os fatos.
Confira a nota na integra na imagem abaixo.
O comando do 8º Distrito Naval, informa que tomou conhecimento na tarde de hoje (30), de um vídeo contendo imagens de um procedimento de revista pessoal executado por integrantes dessa Força.
Os militares atuavam em posto de controle de trânsito na rodovia PR?488, nº 1815, no município de Santa Helena, Paraná. Esse posto foi estabelecido para inspeção de veículos e pessoas, como parte da Operação Ágata Arco Sul-Sudeste 2022, em curso desde o dia 24 de maio, a qual tem o propósito de contribuir para a prevenção, fiscalização, controle e repressão dos delitos transnacionais e dos crimes ambientais, bem como intensificar apresença do Estado Brasileiro na região de fronteira do Brasil com a Argentina e o Paraguai.
Ressaltamos que as premissas básicas de planejamento e execução das atividades durante a Operação Ágata Arco Sul-Sudeste 2022 são o respeito às garantias individuais previstos na Constituição Federal, bem como a fiel observância dos preceitos legais vigentes no país.
Um procedimento administrativo foi instaurado para apurar as circunstâncias do ocorrido e elucidar os fatos.
Fonte: Correio do Lago