Agentes Comunitários de Saúde recebem formação sobre Esporotricose e IST’s
21/03/2023 São Miguel do Iguaçu

O Governo Municipal de São Miguel do Iguaçu, por intermédio da secretaria de Saúde, reuniu cerca de 50 Agentes Comunitários de Saúde (ACS’s) nesta terça-feira, 20, no plenário da Câmara Municipal, para uma tarde de formação sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s) e Esporotricose.

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Essa é uma ação constante do governo com o objetivo de capacitar os ACS’s, profissionais que compõem a equipe multiprofissional nos serviços de atenção básica à saúde e desenvolve ações de promoção da saúde e prevenção de doenças, tendo como foco as atividades educativas em saúde, em domicílios e coletividades.

O tema sobre IST’s foi ministrado pela enfermeira Renata Iara Campos da Silva. “As Infecções Sexualmente Transmissíveis são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. Elas são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada”, explica.

Segundo Renata os ACS’s são a ligação da comunidade com o setor de saúde e conhecer os assuntos é fundamental para um bom trabalho. “É através deles que vamos chegar aos pacientes”, completou.

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Sobre o tema Esporotricose quem falou foi a médica veterinária Carolina do Prado. “É uma micose subcutânea que surge quando o fungo do gênero Sporothrix entra no organismo, por meio de uma ferida na pele. A doença pode afetar tanto humanos quanto animais”, destacou.

O município não registrou até o momento nenhum caso da doença. “Foz do Iguaçu tem uma epidemia de Esporotricose e que já se espalha para algumas cidades da região. Por isso, precisamos ficar atentos”, informou Carolina.

Os sintomas da Esporotricose aparecem após a contaminação do fungo na pele e o desenvolvimento da lesão inicial é bem similar a uma picada de inseto, podendo evoluir para cura espontânea. Em casos mais graves, por exemplo, quando o fungo afeta os pulmões, podem surgir tosse, falta de ar, dor ao respirar e febre.

Para a Agente Comunitária de Saúde, Roseli Janete Lauermann Pletch, são formações muito importantes porque as ACS’s vão de casa em casa e são o primeiro contato com a família. “Essas atualizações são fundamentais para nós”.

A ACS, Bárbara Danieli Diesel da Silva, que tem dois anos de atuação na área, contou que cada formação é um excelente aprendizado. “Esses encontros me preparam para saber o que passar para as famílias que visito”, salientou.

A secretária de Saúde, Eloni Terezinha Conzatti de Queiroz, lembrou que essas formações são constantes para todos os profissionais que trabalham no setor. “A equipe precisa estar bem preparada para atender a comunidade”, finalizou.

Fonte: Assessoria

 
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