Polícia Civil do Paraná Investiga Invasão ao Plenário da Assembleia Legislativa
07/06/2024 Paraná
COPE lidera inquérito para identificar responsáveis por danos durante votação do Programa Parceiro da Escola

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Curitiba – A Polícia Civil do Paraná instaurou um inquérito para apurar os comportamentos individuais das pessoas responsáveis pela invasão do Plenário da Assembleia Legislativa do Paraná, ocorrida nesta segunda-feira (03) durante a votação do projeto do Poder Executivo que cria o Programa Parceiro da Escola.

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O Centro de Operações Policiais Especiais (COPE) conduzirá as investigações, com apoio da Polícia Científica, que está finalizando o levantamento dos danos. As imagens do circuito interno do Poder Legislativo e do Centro de Comando e Controle Regional serão utilizadas nas investigações.

A Comissão Executiva da Assembleia Legislativa trabalha para calcular todo o prejuízo causado pela invasão, mas o relatório completo dos bens danificados só poderá ser concluído após o esvaziamento completo dos prédios do Legislativo.


“O fato ocorreu em razão da invasão da Assembleia, não por agressão dos policiais que estavam na proteção do patrimônio público e acabaram atingidos. Esse tipo de atitude de invasão não se recomenda. São vândalos que não aceitam o processo de inovação visando a melhoria da educação do Estado do Paraná”, declarou o presidente do Poder Legislativo, deputado Ademar Traiano (PSD).


Traiano também afirmou que a Procuradoria da Casa foi instruída a tomar medidas jurídicas contra os invasores identificados como principais incitadores dos atos antidemocráticos.


“Vamos ingressar com medidas criminais para que estes invasores sejam representados como foram aqueles em Brasília por atos antidemocráticos, e que a Justiça estabeleça o mesmo rigor”, disse o presidente.


Durante a votação do projeto de lei 345/2024, centenas de manifestantes ocuparam as galerias do Plenário. Em um levantamento prévio realizado pela Comissão Executiva, a invasão resultou na quebra de vidros e portas, arrombamento do portão principal de entrada e depredação de cadeiras.

Dois policiais e três manifestantes ficaram feridos, e dois manifestantes foram detidos e responderão criminalmente por dano ao patrimônio público. A sessão plenária foi suspensa após a invasão.

De acordo com a Polícia Militar, cerca de 4 a 5 mil pessoas se reuniram na Praça Nossa Senhora da Salete antes do início da sessão. Manifestantes de várias regiões do estado chegaram em 54 ônibus, além de participantes da região metropolitana e da capital.

Mesmo após a determinação legal de reintegração de posse, a Mesa Diretora recomendou evitar confronto, permitindo uma saída amigável dos manifestantes. Na manhã desta quarta-feira (04), cerca de 70 a 80 manifestantes ainda ocupavam as estruturas da Assembleia, negociando sua saída para que a ordem seja restabelecida.

Com informações da Alep.

 
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