No dia 25 de julho, o Brasil celebra duas profissões fundamentais para sua história, cultura e desenvolvimento: o colono e o motorista.
Embora pareçam atividades distintas, essas categorias profissionais estão diretamente ligadas à base econômica e social do país, sobretudo nas regiões agrícolas, como o Sul e o Centro-Oeste.
O Dia do Colono presta homenagem ao agricultor, também chamado de colono, figura central na construção das zonas rurais brasileiras, especialmente nas comunidades de imigração europeia, como alemães, italianos e poloneses.
Esses imigrantes, chegados em massa entre os séculos XIX e XX, dedicaram-se à agricultura familiar e à formação de pequenas propriedades que hoje sustentam grande parte da produção nacional.
A data de 25 de julho foi escolhida por coincidir com o dia de São Cristóvão, padroeiro dos colonos em muitas localidades, especialmente no Sul do Brasil. Nessas regiões, é comum a realização de missas, desfiles de máquinas agrícolas, feiras e celebrações típicas para homenagear os produtores rurais.
O colono é responsável pela produção de alimentos, fibras e matérias-primas, movimentando cadeias produtivas, promovendo segurança alimentar e garantindo a subsistência de milhões de famílias.
Também em 25 de julho, comemora-se o Dia do Motorista, em alusão a São Cristóvão, o padroeiro dos viajantes, condutores e transportadores.
A data destaca a importância desses profissionais que percorrem milhares de quilômetros pelas rodovias brasileiras, enfrentando estradas muitas vezes precárias, longas jornadas e condições adversas para garantir o abastecimento das cidades e o transporte de pessoas e mercadorias.
O motorista está presente em diversos segmentos: do transporte escolar ao urbano, do transporte de cargas ao setor de turismo, passando por ambulâncias e serviços essenciais. No setor do agronegócio, sua função é crucial, pois é ele quem escoa a produção agrícola até os centros de distribuição, portos e supermercados.
Além disso, a data também é usada para reforçar campanhas sobre segurança no trânsito, respeito à legislação, combate ao cansaço ao volante e valorização da saúde física e mental dos motoristas.
Colonos e motoristas formam um elo vital da economia nacional. O trabalho do colono começa no cultivo da terra e termina com o motorista entregando o produto final às prateleiras dos mercados. Sem um, o trabalho do outro seria inviável. Ambos representam dedicação, sacrifício e amor pelo que fazem, muitas vezes longe dos holofotes.
Em tempos de desafios logísticos e mudanças climáticas, a valorização e o apoio a esses profissionais se tornam ainda mais urgentes. O Brasil que planta e o Brasil que transporta merecem respeito, investimentos e políticas públicas eficazes.
Redação Guia São Miguel