A notícia sobre as denúncias de abuso sexual contra uma criança envolvendo um padre de Cascavel gerou surpresa e indignação entre moradores da comunidade onde ele atuava. Pessoas que conheciam o sacerdote há muitos anos o descrevem como alguém atencioso, prestativo e querido por todos.
O religioso foi afastado de suas funções enquanto a Polícia Civil conduz as investigações sob sigilo, devido à gravidade e à natureza do crime, que envolve uma vítima menor de idade.
Paralelamente, a Igreja Católica também abriu um processo canônico, seguindo as diretrizes estabelecidas pela carta apostólica motu próprio, que exige que casos de abuso sexual sejam tratados com rigor, garantindo acolhimento, escuta e assistência espiritual, médica e psicológica às vítimas e suas famílias.
No âmbito eclesiástico, as investigações recolhem e preservam documentos e depoimentos, assegurando imparcialidade e evitando conflitos de interesse. Oitiva de menores ou pessoas vulneráveis ocorre de forma adequada, e o processo deve ser concluído em até 90 dias ou conforme instruções da Igreja. Ao término, o Metropolita envia as atas e parecer ao Dicastério competente no Vaticano.
O Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (NUCRIA) também acompanha o caso, realizando diligências. Até o momento, não há informações sobre outras denúncias contra o sacerdote.
Redação Guia São Miguel com informações da Tarobá News.