No final de tarde de ontem, quinta-feira, uma situação delicada mobilizou a atuação rápida da Guarda Municipal de São Miguel do Iguaçu e do Conselho Tutelar para assegurar a proteção de uma bebê de apenas quatro meses de idade.
Segundo informações, a criança estava em atendimento no Pronto Atendimento Municipal com suspeita de maus-tratos, quando a mãe deixou o local sem autorização médica e sem concluir a consulta.
No Complexo Hospitalar, a equipe médica relatou que a bebê apresentava alterações anormais na região da cabeça, sendo necessário exame de tomografia. O resultado apontou a existência de uma fratura compatível com queda, o que exigia encaminhamento imediato a um especialista. Apesar da gravidade, a mãe saiu do hospital levando a filha, sem prestar qualquer informação à equipe de saúde.
Seguindo os protocolos, a médica acionou a Guarda Municipal, que prontamente buscou apoio do Conselho Tutelar para localizar a criança e garantir que o atendimento fosse concluído.
As equipes se deslocaram até a residência da família, onde a mãe alegou que havia deixado o hospital porque precisava buscar outra filha, de três anos, que estava na escola, e não tinha com quem contar no momento, já que o pai estava trabalhando.
Diante da gravidade do quadro e do risco à integridade física da bebê, o Conselho Tutelar orientou de forma imediata o retorno ao hospital, ressaltando que a interrupção do atendimento poderia configurar negligência.
Com o acompanhamento das equipes, a mãe retornou ao Complexo Hospitalar junto com a bebê, que passou novamente por avaliação médica detalhada, garantindo assim a continuidade do atendimento especializado.
Este episódio reforça a importância do trabalho conjunto entre os órgãos de proteção, que atuam de forma rápida e coordenada para assegurar os direitos das crianças e adolescentes e prevenir situações que possam colocar suas vidas em risco.
Redação Guia São Miguel com informações da Guarda Municipal.
