Vereador preso por suspeita de irregularidade em transporte escolar é solto, em São Miguel do Iguaçu
24/10/2018 São Miguel do Iguaçu

O vereador Silvio Marcos Murbak (SDD), de São Miguel do Iguaçu, no oeste do Paraná, foi solto nesta terça-feira (23), após um habeas corpus concedido pela Justiça. Ele foi preso na quinta-feira (11), na Operação Rota Oculta, que apura suspeita de irregularidades no transporte escolar.

Murbak era o último alvo da operação que ainda estava detido. O parlamentar foi preso na segunda fase da operação.

Presos na primeira fase, o empresário Rui Omar Novicki Júnior, apontado como chefe do suposto esquema fraudulento, o irmão dele, Luiz Fernando Novicki, e o gerente de uma das empresas envolvidas Nelson Quintino da Luz, deixaram a prisão na sexta-feira (12).

Outra investigada, Mayara Ramires, que cumpria prisão domiciliar, teve a prisão revogada.

A defesa de Silvio Marcos Murbak declarou que o habeas corpus concedido nesta terça-feira atende ao pedido de estender ao vereador o benefício da liberdade, que já foi concedido aos outros investigados.

Silvio Marcos Murbak (SDD), de São Miguel do Iguaçu, é investigado pela Operação Rota Oculta — Foto: Reprodução/RPC Silvio Marcos Murbak (SDD), de São Miguel do Iguaçu, é investigado pela Operação Rota Oculta — Foto: Reprodução/RPC
Silvio Marcos Murbak (SDD), de São Miguel do Iguaçu, é investigado pela Operação Rota Oculta — Foto: Reprodução/RPC

Operação Rota Oculta
A operaçãofoi deflagrada em setembro pela Divisão de Combate à Corrupção (DCCO) da Polícia Civil, com apoio da Polícia Militar (PM) e da Polícia Científica.

Segundo os investigadores, foram identificadas fraudes nos contratos de quilometragem do transporte público escolar da cidade. Com o esquema, de acordo com a polícia, os veículos não percorriam cerca de 40% da quilometragem contratada.


As irregularidades causaram prejuízo de aproximadamente R$ 1,4 milhão ao município, conforme a polícia.

A Prefeitura de São Miguel do Iguaçu afirmou que "não faz parte da operação deflagrada pela Divisão de Combate à Corrupção (DCCO). Quem está sendo investigado são os empresários da empresa que presta serviço do transporte escolar público".

Fonte: G1

 
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