Em 26 de Fevereiro de 2020, há um ano, o Brasil registrava o primeiro caso de covid. O que só era visto em países da Ásia e da europa chegou em São Paulo. 365 dias se passaram, com medidas restritivas, lockdown, uso de máscaras e distanciamento, o que se viu foi um aumento assustador nos casos por todas as regiões do País.
Na região Oeste, em Cascavel, o primeiro casos suspeito foi no dia 27 de fevereiro. Uma mulher de 39 anos voltou de uma viagem e apresentou os primeiros sintomas, porém até o dia 12 de março não havia sido registrado nenhum caso no Paraná, até aparecerem cinco contaminações na capital do estado. O primeiro caso confirmado na região Oeste foi na cidade de Foz do Iguaçu no dia 20 do mesmo mês.
Há um ano atras a Pandemia ainda era algo desconhecido e o que, todos achavam passageiro se transformou em um caos que, agora, há uma semana já se fala no risco de colapso da saúde. O que era esperado para o fim do ano passado, chegou neste momento e com força.
O Paraná já contabiliza mais de 600.000 casos com mais de 11.000 mortes segundo o boletim da Secretaria de Saúde. Na região Oeste os números também assustam. As regionais de saúde já contabilizam mais de 100.000 casos confirmados e mais de 1.300 mortes.
Se antes o coronavírus era algo que parecia distante aos nossos olhos, hoje ele bate a nossa porta. Quem ainda não pegou o vírus, conhece, ao menos uma pessoa ou mais que tenha contraído a doença. Leitos de UTI estão super lotadas em todo o Estado, fazendo com que, quem precise de UTI, seja para casos de Covid ou para outras enfermidades, enfrente uma verdadeira batalha em busca de uma vaga.
Mesmo com a abertura de mais de 200 leitos de UTI e aproximadamente mesmo número de enfermaria na Macrorregional o aumento no número de casos esta colapsando o sistema. Na proporção de dois para um, para cada leito aberto no mínimo duas pessoas aguardam vagas. Se o problema de espaço físico e equipamentos não bastasse ainda há a falta de profissionais para atuar. As equipes de atendimento se desdobram durante dia e noite para atender os pacientes que não param de chegar.
Como parar um vírus que está cada dia mais próximo? Parece que intensificar os cuidados, uso de máscara, higienização das mãos, distanciamento social, medidas duras de enfrentamento com fechamento de locais públicos e comércios não parecem dar restultado.
Estamos enfrentando uma guerra contra um vírus e uma outra guerra contra a politica ideologica. O sofrimento é grande e só existe duas saídas, diciplina individual e a vacina.
A vacina chega a passos lentos e pelo que se vê teremos muita demora pela frente. Há um ano estamos sofrendo na saúde e na economia. As forças humanas estão cansando e o resultado parece cada vez mais distante. Mas do que tudo, agora, e hora de união para vencermos essa guerra que parece não ter fim.
Cláudio Albano - Guia São Miguel
