Foto: Presidência
A circulação entre as 5h00 e as 20h00 será permitida apenas para atividades essenciais. Também poderão funcionar 24 horas por dia, os serviços de delivery, comércio exterior, cadeia logística de abastecimento e outros serviços considerados essenciais.
Proibidos – Serão proibidos os transportes de curta, média e longa distância, regulamentados pela Diretoria Nacional de Transportes (Dinatran). Já o transporte de passageiros na Região Metropolitana, continuará operando, mas terá de acomodar apenas passageiros sentados. Aulas da rede pública e privada também foram suspensas.
Controles – Durante os oito dias de vigência do decreto, serão feitos rígidos controles pela Polícia Nacional e pelas Forças Militares, com apoio da Patrulha Caminera e de Policiais Municipais, informou o Subcomandante da Polícia, Victor Balbuena.
Fronteira aberta – Já a fronteira com o Brasil permanecerá aberta para atividades essenciais, mas haverá controles para evitar que as pessoas sigam em direção a outras regiões do país.
Os 13 postos de fronteira habilitados até o momento, incluindo o Aeroporto Silvio Pettirossi, permanecerão abertos seguindo o protocolo atual para apresentação de PCR negativo para entrada no país, informou a diretora de Migração, Angeles Arriola.
No entanto, durante a Semana Santa prevalecerá a restrição à circulação, lembrou ela.
Situação crítica – O ministro da Saúde, Júlio Borba, indicou que a situação é crítica com 100% de ocupação dos leitos dos setores público e privado para casos graves de covid-19. Borba também confirmou a circulação da variante brasileira do coronavírus, de acordo com os últimos estudos. Nesta quarta feira foram registrados mais 51 óbitos no país. Foi o maior número em apenas um dia, desde o início da pandemia.
Setor gastronômico, eventos e hotelaria – Os serviços não essenciais, que não incluem o fornecimento de alimentos, medicamentos, entre outros, podem continuar a operar na modalidade de entrega, 24 horas por dia.
O ministro das Finanças, Oscar Llamosas, disse que para este setor, as atuais medidas de redução do IVA para 5% serão prorrogadas até outubro. Além disso, as empresas podem prorrogar o pagamento dos serviços públicos de março para julho e posteriormente optar pelo refinanciamento por até 18 meses sem juros.
Da mesma forma, essas empresas terão redução na taxa da contribuição empregador-empregado até 2022.
O anúncio das novas determinações foi feito pelo chefe do Gabinete Civil, Hernán Hutteman, após a reunião dos ministros do Poder Executivo.
O presidente Mario Abdo Benítez participou da reunião, mas se retirou assim que o encontro acabou.
Fonte: Cris Loose com informações da Agência IP
