Além da crise na área da saúde, somam-se graves problemas econômicos e sociais, como aumento substancial do desemprego e da violência.
Muitos funcionários do setor de alimentação fora do lar reivindicam o direito ao trabalho digno parar garantir o atendimento das necessidades básicas de sobrevivência de suas famílias. A busca de soluções para os danos na área da saúde não deve excluir a preocupação e o cuidado com outras áreas.
O estado precisa de receita e o povo precisa de trabalho, liberdade e autonomia para gerar essa renda. É notório a impossibilidade dos governos federal, estadual e municipal em garantir emprego para toda a população e essa responsabilidade deve ser dividida com o setor privado, que em nenhum momento se furtou de desempenhar seu papel na garantia da sustentabilidade à sociedade.
Empréstimos e prorrogação de impostos são medidas paliativas, que não resolvem, mas adiam o problema de desemprego no estado. O que se quer é trabalhar com responsabilidade e ser autossuficiente!
Com relação à edição de novos decretos que regulamentam o funcionamento do comércio na pandemia, o problema não é a bebida alcoólica ou a lojinha de sapato que entra uma pessoa por dia e sim a aglomeração.
O apoio do poder público à justa causa, em defesa dos trabalhadores do setor, é muito importante. Ao contrário do que muitos pensam, os danos causados pelo fechamento permanente dos estabelecimentos comerciais em questão são irreversíveis e extensivos a uma grande cadeia de fornecedores.
Guia São Miguel com opinião compartilhada com Eliseu Freitas diretor do Sindicato Patronal de Hotéis e Cuiabá News.
