A Mesa Diretiva da Câmara de Vereadores de São Miguel do Iguaçu pautou para a 29ª sessão ordinária realizada na tarde desta segunda (5), em primeira votação, o Projeto de Lei 086/2022, que trata do piso salarial nacional de cargos do quadro estatutário e celetista, com o objetivo de realizar a equiparação salarial na área da saúde, nos cargos de enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliar de enfermagem, e em vários outros setores.
O presidente da Câmara, Raulique Farias (MDB), destacou que os vereadores estão apenas cumprindo o que é permitido por lei e assim fazendo justiça a uma classe que precisa desse reconhecimento financeiro.
“O técnico de enfermagem passa a receber R$ 3.325,00 e o enfermeiro R$ 5.025,00 após a lei sancionada pelo poder executivo e publicada no portal da transparência. Mesmo o ministro Luís Roberto Barroso tentando tirar esse direito de vocês, nós aqui de São Miguel, nós do legislativo estamos garantindo, parabéns a todos os vereadores” , disse.
O projeto ainda inclui a equiparação salarial para auxiliar de serviços gerais, coveiro, cozinheiro, escriturário, gari, operário braçal, guarda patrimonial, zelador, auxiliar de serviços gerais, auxiliar de turma da educação infantil, auxiliar de dentista, educados social e telefonista, todos estes profissionais da categoria celetista, terão o salário reajustado para R$ 1.680,00 a partir de novembro.
Eloi Racki (PL), vice-presidente da casa, comentou que aguarda com expectativa a segunda votação.
“Hoje, nessa sessão, foi aprovado o projeto de lei aonde o aumento de salário de servidores de várias classes, na saúde e em outros setores foi aprovado em primeira votação. Agora aguardamos a próxima sessão para ser aprovado e encaminhado ao Sr. Prefeito e que seja sancionada”.
O vereador da base aliada, Anderson Lazzeris (PDT), ressaltou que a câmara caminha na contramão, uma vez que o Supremo Tribunal Federal barrou o reajuste para os servidores.
"Os funcionários públicos merecem a valorização pelo seu trabalho, tivemos uma votação onde todos os vereadores foram favoráveis, eu na condição de presidente da comissão de redação e justiça, então a gente se sente muito feliz hoje de estar dando esse voto favorável para esse reajuste".
O parlamentar de oposição, Wando da Garagem (PSDB), repudia o posicionamento do Supremo Tribunal Federal.
“Essa decisão tomada pelo ministro Luís Roberto Barroso, vem em desencontro com tudo aquilo que a gente pensa referente a esses profissionais. Eu vejo que teve aumento de prefeito, secretário, até mesmo dos ministros, então, porque não os nossos profissionais de saúde"?
Fonte: Preto no Branco/Costa Oeste News
