A justiça é a pedra angular sobre a qual se ergue toda sociedade digna desse nome. Sem ela, a civilização se desfaz em um caos de desigualdade, arbitrariedade e injustiça. É a aplicação equitativa das leis que garante a ordem, a estabilidade e o progresso de uma nação.
As leis representam o contrato social que une os cidadãos em torno de princípios fundamentais de convivência e respeito mútuo. No entanto, não basta que existam leis escritas em papel; é imperativo que essas leis sejam aplicadas de maneira justa e igualitária a todos, independentemente de sua posição social, econômica ou política.
Uma sociedade em que a justiça é negligenciada ou corrompida está fadada ao fracasso. Quando a impunidade reina e os privilégios substituem os direitos, a confiança na estrutura social desmorona.
Os cidadãos perdem a fé nas instituições e na própria ideia de justiça, o que mina os alicerces da democracia e abre caminho para regimes autoritários.
Por outro lado, quando a justiça é sólida como uma rocha, ela se torna o alicerce sobre o qual se erguem as grandes nações. O respeito pela lei e a garantia de que ela será aplicada de maneira justa e imparcial são essenciais para o desenvolvimento econômico, social e humano.
Os cidadãos sentem-se seguros em investir no futuro quando confiam que serão protegidos pela justiça em caso de necessidade.
Além disso, a justiça não é apenas um fim em si mesma, mas também um meio para alcançar objetivos mais amplos de igualdade, liberdade e dignidade para todos os membros da sociedade.
Ela é o instrumento que nos permite corrigir as desigualdades, proteger os vulneráveis e garantir que cada indivíduo tenha a oportunidade de realizar seu pleno potencial.
Portanto, é dever de todos os cidadãos e das autoridades responsáveis assegurar que a justiça não seja apenas um ideal abstrato, mas uma realidade concreta em nossas vidas cotidianas. Devemos lutar incansavelmente para eliminar a corrupção, o nepotismo e a impunidade que minam a credibilidade de nossas instituições judiciais.
Somente através de uma justiça verdadeira e imparcial podemos construir uma sociedade verdadeiramente justa, livre e próspera. É hora de reafirmarmos nosso compromisso com esse ideal e trabalharmos juntos para torná-lo uma realidade em nossas comunidades, em nosso país e no mundo como um todo.
Por: Cláudio Albano - Jornalista 0013047/PR
Redação Guia São Miguel
