Em São Miguel do Iguaçu terá início a campanha de conscientização sobre a Hanseníase
01/02/2023 São Miguel do Iguaçu
A ação compreende um questionário que será aplicado pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS’s) e de Endemias (ACE’s) a partir do dia 06 de fevereiro

O Governo Municipal de São Miguel do Iguaçu, por intermédio da secretaria de Saúde, vai iniciar neste mês de fevereiro uma campanha de conscientização sobre a Hanseníase, doença infecciosa, contagiosa, de evolução crônica, causada por uma bactéria.

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A ação compreende um questionário que será aplicado pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS’s) e de Endemias (ACE’s) a partir do dia 06 de fevereiro em todas as residências do município.

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“O trabalho deverá durar dois meses e, além de conscientizar, tem por objetivo rastrear possíveis pacientes com sintomas da doença”, conta a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Mônica Luiza Saviatto Cardoso.

Nos últimos cinco anos foram detectados 15 casos de Hanseníase no município. “A bactéria é transmitida por meio de gotículas de saliva eliminadas na fala, tosse e espirro, em contatos próximos e frequentes com doentes”, alerta Mônica.

Os sinais e sintomas mais frequentes da hanseníase são manchas (brancas avermelhadas, acastanhadas ou amarronzadas) e/ou área(s) da pele com alteração da sensibilidade térmica (ao calor e frio) e/ou dolosas (à dor) e/ou tátil (ao tato); comprometimento do(s) nervo(s) periférico(s), áreas com diminuição dos pelos e do suor; sensação de formigamento e/ou fisgadas, diminuição ou ausência da sensibilidade e/ou da força muscular na face, e/ou nas mães e/ou nos pés e caroços (nódulos) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.

A hanseníase tem tratamento disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e dura em média de 06 a 12 meses, dependendo da forma clínica que o doente apresenta. “Contamos com toda população para o apoio nessa ação durante os dois próximos meses e, com isso, detectar precocemente a doença podendo, assim, tratar de forma a impedir o desenvolvimento de formas mais graves da doença“, finaliza a secretária de Saúde, Eloni Terezinha Conzatti Queiroz.

Assessoria

 
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